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A recepção calorosa e as mensagens de apoio quando a comitiva argentina aterrou em Buenos Aires não parecem ter sido suficientes para convencer Maradona a manter-se como seleccionador. "Acabou. O meu ciclo terminou. Dei tudo o que tinha pela selecção", afirmou El Pibe, em jeito de despedida ao diário "Cronica". "Não estou deprimido, mas agora quero estar com a minha família", atirou Maradona. Acompanhado pela namorada Verónica, o treinador desculpou-se junto dos amigos e vizinhos que aguardavam a sua chegada a casa. Visivelmente abatido e cansado, Maradona ainda distribuiu autógrafos e tirou algumas fotografias e houve mesmo quem lhe entregasse uma carta, que El Pibe guardou.
Para já, a federação argentina de futebol ainda não emitiu uma posição oficial sobre o futuro do seleccionador, até porque este não renunciou ao cargo.
A eliminação da Argentina, goleada pela Alemanha abalou toda a estrutura alviceleste e Messi, que deixou a competição sem qualquer golo marcado, mostrou-se desalentado. La Pulga não prestou declarações à chegada à Argentina, mas fê-lo no blogue pessoal, gerido por uma empresa chinesa. "Sinto-me muito mal, só quero voltar para casa. Não jogámos bem contra a Alemanha e temos de começar do início", disse o avançado do Barcelona. "Não cumprimos com as expectativas de muita gente", acrescentou La Pulga, que desde o início do Mundial tem aparecido com frequência em anúncios publicitários na China. Os adeptos chineses esperam ver Messi em Agosto, por ocasião do estágio do Barcelona, que já tem agendado um encontro amigável com o Beijing Guoan no Estádio Olímpico de Pequim, onde se sagrou campeão olímpico em 2008.