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O peso de um objectivo falhado na Liga Europeia podia fazer estragos no regresso à recta final do campeonato, mas a longa experiência do FC Porto permitiu-lhe ultrapassar mais um duro obstáculo, agora vencendo a Física por 7-3.
A primeira parte foi mais sofrida, face à réplica dos visitantes, que responderam rápido ao primeiro penálti de Reinaldo Ventura (9') e ao livre-directo de Pedro Gil (13'), mas mais dois penáltis de Ventura (23' e 31') acabaram por dar vantagem aos anfitriões (4-2). A defensiva Física foi cedendo posições, deixou-se desequilibrar por um FC Porto determinado, a jogar em profundidade, e aqui Pedro Gil não deu hipótese: marcou mais um golo fantástico, de fora (32'), e assistiu André Azevedo para o sexto dos azuis e brancos (47'). A contagem foi selada a quatro minutos do fim, outra vez de bola parada; Ventura fixou o resultado com um livre-directo. Houve mais uma grande penalidade a favor do eneacampeão (48'), mas Reinaldo desta vez não marcou.
No final, Franklim Pais, técnico portista, admitiu que não falhar nas bolas paradas foi determinante, enquanto Vítor Fortunato, treinador da Física, não prestou declarações, provavelmente descontente com as faltas assinaladas aos seus jogadores.
Atento nas bancadas esteve um assíduo espectador: Tó Neves, futuro adversário e que na próxima época será técnico do FC Porto.