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É contraditória toda a panóplia de equívocos que o Sporting teima em cultivar em sede própria. É castrante, é masoquista, é contraproducente e frustra à partida qualquer ambição dos leões em retomar os trilhos do sucesso. Porque o Sporting tem sido o seu principal adversário nos últimos anos. A definição de competências, áreas de acção específicas para cada responsável responder pelo seu desempenho, seria o ponto de partida para uma organização vencedora, que não tem sido instituída em Alvalade. O episódio da pretensa demissão de Luís Duque que, como O JOGO antecipou (e antecipa), encerra é demissões alheias e o reforço do poder próprio na condução da SAD, resulta da estratégia de pôr fim à dispersão de competências e responsabilidades intercaladas. Incorrendo no risco de centralizar num só homem (quase) todas as competências inerentes à SAD, resta apurar da capacidade de Duque, que as congrega, de trabalhar em equipa com Freitas. Sob o risco de uma missão-contradição ter seguimento na demissão com tradição que reina em Alvalade.