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>Corridas de patins a abrir caminho
Vice-presidente da Federação Internacional de Patinagem (FIRS), Fernando Claro, também presidente da federação portuguesa, propôs à FIRS uma alteração de regulamentos para que "o hóquei possa ser dotado de verbas para o desenvolvimento da modalidade nos diversos continentes". Apesar de, em Portugal, os hoquistas representarem 60 por cento dos federados, a realidade é outra a nível mundial. A patinagem em velocidade tem praticantes em 65 países e o hóquei, implantado em 32 países, fica ainda atrás da patinagem artística e do hóquei em linha. Claro admite que "a FIRS e o comité internacional (CIRH) podem fazer mais pelo hóquei" e que "a mudança regulamentar beneficiará a modalidade". Mas também sublinha que "não é o cartão de visita visto na Taça Continental que trará reconhecimento". Na última olimpíada, o hóquei perdeu a corrida para o râguebi de sete e golfe, e no futuro poderá ter uma oportunidade. O dirigente explica: "A FIRS definiu uma prioridade, ao empenhar-se na disciplina mais representativa, a patinagem em velocidade, que irá a votos na próxima olímpiada [objectivo 2020] e a ideia é que o hóquei possa ir a reboque."