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Ao terceiro jogo da final do play-off, o Benfica conseguiu a primeira vitória, reduzindo a desvantagem na eliminatória (2-1). O triunfo encarnado deixou ainda outra certeza: não haverá campeão este fim-de-semana e será precisa pelo menos uma quinta partida para se definir o vencedor da Liga Portuguesa. Este também foi o primeiro triunfo dos comandados de Henrique Vieira contra o rival a contar para o campeonato - as duas vitórias das águias esta época tinham sido na Supertaça e na Taça Hugo dos Santos.
Na antevisão deste encontro, Moncho López salientou que tinha atletas que eram "como computadores". O técnico espanhol não contava, contudo, com um vírus chamado Marquin Chandler, que destruiu por completo o "software espectacular" portista. O extremo norte-americano foi preponderante no final do segundo período, no pior momento dos anfitriões no encontro, ao marcar sete pontos num espaço de dois minutos, permitindo que o Benfica vencesse por 51-43 ao intervalo.
A coesão defensiva, a principal arma dos portistas esta temporada, só funcionou no primeiro tempo, quando Gregory Stempin e João Santos tiveram alguns fogachos de brilhantismo. Depois, a inteligência de Heshimu Evans e a eficácia de Marquin Chandler, Elvis Évora e Gregory Jenkins em frente ao cesto deram cabo da estratégia dos dragões.
No último período, tudo parecia decidido, quando os encarnados conquistaram uma vantagem de 16 pontos. Porém, a garra de Sean Ogirri relançou a partida e, a dois minutos do final, a diferença era apenas de seis pontos. Nessa altura, os comandados de Henrique Vieira tremeram, mas a sorte estava do seu lado, com Carlos Andrade a falhar um triplo no último minuto e o inevitável Chandler a matar o jogo em contra-ataque.
Amanhã (17h00), o Benfica tentará usufruir novamente do factor casa para empatar a eliminatória, antes de voltar ao Dragão.