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Em Vila do Conde, o patinho feio da arbitragem (jamais se libertará da imagem negativa e dúvida quanto à sua competência para desempenho da função), Bruno Paixão, houve-se com o mais problemático de todos os jogos. Com a (des)ajuda de muitos intervenientes, treinador do Rio Ave incluído, e ajuda da sua extraordinária vocação para complicar o que é fácil, assinalou bem uma grande penalidade, expulsou correctamente um jogador por simulação grosseira, para depois meter os pés pelas mãos nos dois castigos máximos que assinalou.
Em Olhão, Rui Silva baralhou-se no entendimento técnico, não foi feliz no posicionamento no terreno (os curtos resumos permitiram vê-lo algumas vezes na linha da jogada, do passe ou do remate), equivocou-se em excesso.
Braga terá presenciado o ressurgimento de alguém (Olegário Benquerença) com responsabilidades acrescidas e a quem já eram reclamadas actuações de nível superior.
Na Capital do Móvel, o que as televisões mostraram não permitiu retirar ilações concludentes. Terá o treinador do União de Leiria razão? A terem existido altercações, deveram-se só aos locais? Não creio!
O Municipal de Aveiro assistiu a uma arbitragem notoriamente receosa, condicionada pelo local e por antecedentes. Deslocar-se aos bancos para granjear simpatias é o máximo da cordialidade sem repercussão na personalidade e autoridade demonstradas no decorrer da partida. A grande penalidade assinalada e o modo como foi obtida são elucidativos quanto ao estado de espírito do árbitro.
Rui Costa, na Luz, deu um ar interessante da sua graça. Controlou convenientemente a partida, não cometeu lapsos técnicos ou disciplinares significativos. Tal como a generalidade dos colegas, quando acabou o jogo, de modo conveniente, esqueceu-se de que mantém autoridade até abandonar as instalações.
Por último, no Funchal, Artur Soares Dias não teve problemas em controlar acontecimentos. Falhou uma advertência por simulação, mas aferiu correctamente outras duas ou três situações semelhantes.