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O treino matinal de ontem estava marcado para as 10 horas. Mas, antes disso, já Jorge Costa se preparava para começar a trabalhar num dos relvados sintéticos da Academia Dolce Vita. E não era com a sua nova equipa, mas antes com atletas bem mais novos e que sonham um dia chegar aos palcos que os grandes já pisam. O jovem treinador, que, como se sabe, trocou o Olhanense pela Académica, foi desafiado durante cerca de meia hora a dar treino a jovens com idades compreendidas entre os 7 e os 14 anos, que participam na Academia de Verão organizada pelo emblema estudantil. Acompanhado do preparador-físico Ricardo Chéu, Jorge Costa fez as delícias da pequenada e até ele próprio se divertiu a observar os gestos técnicos dos miúdos, que tudo fizeram para convencer o antigo defesa-central, cuja aposta em jovens tem sido uma imagem de marca nestes primeiros anos como treinador.
Em relação aos mais graúdos, ontem foi novamente dia de dose dupla. De manhã faltou Pedrinho (foi fazer um exame da faculdade), enquanto de tarde foram Orlando e Júnior Paraíba os ausentes, ambos em gestão de esforço. Isto além de Vouho e Laionel (ex-Salamanca), que têm autorização para chegar mais tarde. Mas a estrela do dia foi, em definitivo, a nova bola; na sessão vespertina, a Jabulani alaranjada que será utilizada no campeonato "apresentou-se" aos jogadores da Briosa.
Peiser satisfeito
O francês Peiser é uma das sete caras novas da Académica para 2010/11. E apesar de ter apenas dois dias de trabalho, o guardião não tem dúvidas de que deu um passo acertado na carreira: "É difícil comparar os clubes, mas penso ter dado um salto para melhor. A Naval tem seis ou sete participações na Liga, enquanto a Académica é mais antiga nesta prova. Pretendia um clube com boas infra-estruturas e penso ter encontrado isso aqui." E o jogador, que já depois de ter assinado pelos estudantes recebeu um convite de um emblema do seu país, espera que a Briosa "mostre um futebol atractivo".