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Na Luz, teme-se que os danos na estrutura do estádio, resultantes do incêndio provocado pelas claques do Sporting no interior da rede de segurança instalada no topo norte, possam pôr em causa a segurança dos adeptos, pelo que a interdição da zona em causa é praticamente um dado garantido nos tempos mais próximos. A reparação dos estragos poderá vir a custar perto de 500 mil euros, mas a factura pode ser mais pesada se os relatórios dos peritos de engenharia que ontem visitaram o local e o parecer que será pedido ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) concluírem que a estrutura ficou consideravelmente afectada. O Benfica volta a jogar em casa no dia 7 de Dezembro, contra o Otelul, na Liga dos Campeões.
Ontem, durante a tarde, elementos da polícia, bombeiros, da Liga de Clubes e os referidos peritos de engenharia estiveram na zona do incêndio para avaliar os danos causados, os quais - foi possível confirmar na visita guiada promovida pelo Benfica -, além das cerca de 800 cadeiras queimadas ou retiradas dos seus lugares, abrangem parte da cobertura da bancada, também atingida pelas chamas, e alguns separadores em acrílico entre bancadas que estão estalados ou partidos. Como O JOGO revelou, o custo das cadeiras do Estádio da Luz, em termos unitários, ronda os 35 euros, o que eleva, à primeira vista, a conta para números na ordem dos 28 mil euros, ainda que, em Alvalade, os responsáveis leoninos acreditem que só pouco mais de 400 cadeiras foram queimadas e/ou destruídas.
À espera dos relatórios dos peritos de engenharia consultados e do parecer do LNEC, os dirigentes o Benfica vão remeter os custos de reparação para o rival, ao abrigo do regulamento disciplinar da Liga, e se o cenário de substituição da cobertura da bancada se confirmar, a conta poderá ser bem superior.