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Não vou dedicar este espaço a um "Cuidado com as imitações", ao contrário do que possa sugerir o título. Trata-se mais da constatação que a pretensa intenção de Luís Duque em bater com a porta constituiu, para todos os efeitos, um "pequeno" terramoto no reino do leão - e as aspas impõem-se por serem ainda incalculáveis as suas repercussões. Isto porque todo o projecto para o futebol do presidente eleito, Godinho Lopes, assentava na força e na valia da dupla Luís Duque-Carlos Freitas. Treinador, reforços, argumentos para chegar ao sucesso desportivo chegavam em segundo plano, como consequência da acção dos arquitectos do título que pôs fim a 18 anos de jejum, em 1999/2000. Afastado do futebol desde então - ao contrário de Freitas, que cimentou créditos, sobretudo em Braga - Duque está no epicentro de um terramoto com inevitáveis e imprevisíveis réplicas, tendo já uma consequência imediata: a estabilidade e pacificação que vingava com Godinho Lopes sofreu o primeiro revés.