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A possibilidade de Nuno Assis estrear-se na equipa titular começa a ganhar força. No dérbi do Minho, que também assinala a estreia de Rui Vitória no D. Afonso Henriques, o treinador não quer fazer grandes alterações no onze em relação aos dois últimos jogos (Nacional e Benfica), se bem que pondere incluir o médio-ofensivo, por troca com o uruguaio Barrientos.
A decisão ainda não está tomada e só perto do jogo é que Rui Vitória escolherá o onze. Com menos fulgor físico do que Barrientos, Nuno Assis ganha-lhe em criatividade, um factor que pode ser decisivo para a escolha. O médio português rendeu Barrientos no jogo da Luz, o primeiro da temporada, e agradou ao treinador.
Curiosamente, sempre que Nuno Assis defrontou o Braga no D. Afonso Henriques, nunca perdeu. Três vitórias e um empate foram os resultados alcançados. Já na contabilidade geral, as contas não são tão famosas. Em 11 jogos com a camisola vitoriana frente ao rival minhoto, Nuno Assis perdeu seis vezes, empatou duas e ganhou as tais três vezes, todas em casa.
Se existe a dúvida entre Barrientos e Nuno Assis, quanto aos restantes jogadores é bem provável que Rui Vitória volte a apostar nos que têm sido utilizados nos últimos jogos. Na defesa, apesar do erro cometido por N"Diaye na Luz no lance do primeiro penálti, o central não deve sair do onze. O meio-campo é a zona onde tem havido mais mexidas, a que não é alheia a lesão de Pedro Mendes. Depois de Leonel Olímpio ter sido o escolhido para jogar ao lado de El Adoua na Luz, a possibilidade de João Alves destronar o brasileiro não está afastada. No ataque parece haver menos dúvidas. Apesar de Paulo Sérgio e Maranhão já estarem clinicamente aptos, a paragem de algumas semanas inviabliza, por enquanto, uma aposta inicial de qualquer um deles. Targino pode ser o único elemento a baralhar as contas. Depois do golo marcado ao Benfica, Edgar é que continua intocável. O brasileiro é, aliás, o melhor marcador da equipa, com três golos, todos obtidos sob o comando de Rui Vitória.
