Corpo do artigo
>Árbitro pede camisola a Neymar após póquer
Uma confissão, aparentemente inocente, de Neymar deixou o árbitro Francisco Carlos Nascimento em maus lençóis. O jogador contou no final do jogo Atlético Paranaense-Santos, em que marcou os quatro golos da vitória visitante, que o árbitro lhe tinha pedido a camisola. Lamentou em seguida não ter podido satisfazer o pedido porque já tinha prometido dá-la ao companheiro Durval.
Quem não gostou do episódio foi António Lopes, treinador do Atlético-PR, que quer ver o árbitro punido. "A CBF tem que tomar conhecimento disso. O árbitro não pode pedir camisa a jogador algum. O departamento de árbitros tem que tomar uma atitude e afastar este árbitro", clamou António Lopes, que antes de conhecer a história da camisola já contestara a legalidade de dois penáltis e do terceiro golo. "A arbitragem foi ruim e influenciou o placar. O primeiro penálti não foi nada, foi ombro com ombro, normal disputa de bola. No outro, ele não apitou falta do Marcinho antes. E o próprio Neymar fez falta sobre Manoel no terceiro golo", afirmou Lopes, que em 1990 treinou o Belenenses.
Polémica à parte, o mediatismo de Neymar é cada vez mais evidente. Ontem foi de propósito a Nova Iorque só para dar o pontapé de saída no jogo New York Red Bull-LA Galaxy, que punha frente a frente Thierry Henry e David Beckham.
