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>HISTÓRIA do jogo
Adrenalina gerou empurrões e bocas
Final do jogo com muita polémica. Jesus e Rui Costa não pouparam João Freitas, delegado do Marítimo. A possibilidade de ver o título fugir definitivamente tirou os responsáveis encarnados do sério. De tal forma que mesmo após Fábio Coentrão selar o triunfo, Jorge Jesus e Rui Costa estavam ainda de ânimos exaltados, envolvendo-se após o apito final em alguns empurrões e "bate-bocas" com jogadores e dirigentes do Marítimo, caso de João Freitas, delegado madeirense.
A dupla encarnada ficou de cabeça perdida quando Vasco Santos invalidou o golo de Luisão, por falta de Cardozo, queixando-se de forma veemente a Tomás Santos, árbitro-assistente responsável pela indicação. Com as emoções à flor da pele, Jesus e Rui Costa vibraram imenso com a reviravolta no marcador e no fim do jogo, após as queixas dos insulares dirigidas ao árbitro portuense, não se contiveram, lançando-se na direcção da comitiva do Marítimo.
As divergências continuaram - Robson foi expulso nesta fase - e teve de ser Roberto a intervir, lançando Jesus para o túnel. "O Jesus estava de cabeça quente, excedeu-se um pouco quando me empurrou, mas não aconteceu nada de mais grave do que isso", explicou Rafael Miranda, criticando: "Apareceu como advogado de defesa do árbitro."
Pedro Martins preferiu não tecer muitos comentários, mas, frisando que "estas situações não são boas para o futebol", considerou que "têm acontecido aqui muitas vezes". Jesus, que tem um processo na Comissão Disciplinar da Liga devido a um desentendimento em tudo semelhante com Luís Alberto, do Nacional, desvalorizou a polémica: "Foram 94 minutos de jogo, um golo no fim, muita emoção e muita adrenalida. Foi isso que se passou."
