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O sonho de poder competir na maratona, a distância-rainha do atletismo, nos Jogos Olímpicos motivou uma corrida aos mínimos de apuramento como raramente se viu em Portugal. Nas próximas três semanas, pelo menos dez portugueses vão alinhar nas principais maratonas europeias e já este domingo disputam-se três delas: Viena, Milão e Roterdão. Nesta última estará o atleta que maior curiosidade desperta, o sportinguista e medalhado olímpico Rui Silva, em estreia na distância.
Em Viena destaca-se Hermano Ferreira, que já tem o mínimo olímpico B, insuficiente para ser chamado. Portugal só poderá levar um atleta com esse mínimo - ou três com mínimo A -, e Luís Feiteira já fez melhor do que Hermano por 16 segundos. Aliás, se o atual panorama se mantiver até 29 de Abril (dia em que termina o prazo para mínimos), o único português em Londres será Feiteira. Hermano tem como máximo pessoal 2h13m28s, marca que caprichosamente realizou duas vezes: Turim (2011) e Viena (2010). Tendo o mínimo A (2h13m00s) em mente, Hermano terá consigo um outro atleta já com tarimba na distância, José Moreira, que foi nono no Mundial de Berlim (2009) e 42º no Europeu de Barcelona (2010), a sua última maratona, tendo um recorde pessoal de 2h13m37s (Sevilha, 2010).
Também a merecer atenção estará Rui Pedro Silva, de regresso à distância depois de uma tentativa na Maratona de Berlim, em 2009, onde desistiu já depois dos 30 quilómetros. Rui Pedro tem feito uma boa época e em janeiro realizou 1h02m38s na Meia Maratona Manuela Machado, um bom sinal para o desafio de Viena.
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