Corpo do artigo
>A incrível armada lusa
A mais curta participação portuguesa dos últimos sete anos promete, ao mesmo tempo, ser a mais bem sucedida, pois Hélder Rodrigues e Paulo Gonçalves, nas duas rodas, e Carlos Sousa e Ricardo Leal dos Santos, nos automóveis, vão para andar na dianteira. Para já, anote-se que mais de metade dos sete pilotos nacionais estão inseridos em equipas oficiais e se dois deles têm a ingrata missão de ajudar um chefe-de-fila, também não é menos verdade que é precisamente esse desígnio que lhes permite chegar ao Dacar com as condições actuais. São os casos de Rúben Faria, nas motos (KTM), e Ricardo Leal dos Santos nos automóveis (Mini). Faria tem de acompanhar Cyril Després e deverá ter pouco espaço para brilhar, mas Leal dos Santos, enquanto ajuda Stéphane Peterhansel, poderá aproveitar para se intrometer num lugar do pódio.
No pódio, mas das motos, querem terminar Hélder Rodrigues (Yamaha), que na última edição foi terceiro, e Paulo Gonçalves (Husqvarna), que em 2011 chegou a ser terceiro e também aponta aos três melhores. Rodrigues tem o apoio directo da Yamaha e Gonçalves é piloto oficial da subsidiária da BMW. Sobra Pedro Bianchi Prata que, sem responsabilidades com mais ninguém, quer levar a sua Husqvarna a um lugar entre os 15 melhores.
Nota ainda para o regresso de Carlos Sousa ao Dacar, e logo com uma equipa oficial, ainda que chinesa. A Great Wall ameaça ser uma das surpresas da prova e os portugueses cá estarão para a aplaudir.
Francisco Pita, num poderoso buggy de tracção traseira, vai esperar para ver como param as modas.