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As decisões, os compromissos e a agregação de vontades não se definem apenas por contratos e, perante a impossibilidade de formalizar um acordo enquanto Domingos Paciência estiver ligado ao Braga, o Sporting vê-se na obrigação de negar à entidade que tutela o mercado de valores mobiliários a existência de um compromisso escrito com o novo treinador. O que existe aqui é um problema de forma, não de conteúdo. Oficialmente, para as SAD dos dois clubes e para o mercado a situação contratual mantém-se de forma pragmática, mas o futuro já está a ser preparado em função da identidade e perfil dos técnicos que em 2011/12 vão conduzir os destinos de Sporting e Braga. Não perceber isto é ingénuo ou, então, pura má-fé. Os contratos são para cumprir, mas numa altura em que não existem compromissos competitivos, o processo seria bem mais eficaz para todos os intervenientes se o bom senso prevalecesse. Comecem a trabalhar.
