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É sabido que é na adversidade que um homem revela o seu carácter. A adversidade é - vem sendo - uma inerência ao Sporting, sendo o factor diferenciador a gravidade, extensão e abrangência do ambiente adverso, pelo que está, logo à partida, qualificado o carácter de Paulo Sérgio enquanto homem e enquanto líder. Porque nunca apontou a essa mesma adversidade que o acompanhou desde o início (o agravamento da lesão de Izmailov, a perda por quatro meses de Pedro Mendes, a incapacidade da SAD em colmatar todas - ou, pelos menos, as mais prementes - as lacunas identificadas pelo técnico), nunca lhe virou as costas e enfrentou-a sempre de frente. Mas a derradeira prova desse mesmo carácter e capacidade de liderança do técnico dos leões é como o grupo, mesmo os menos ou não utilizados, o seguem na reacção ao momento mais adverso de uma época (a)tipicamente... adversa. E esse é um atributo que, de tão raro, vale ouro.