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Hulk vai, ao que tudo indica, deixar de ser o jogador mais utilizado por Villas-Boas esta temporada - basta que Rolando faça o que tem feito em todos os jogos do campeonato: cumprir os 90 minutos - por culpa do cartão amarelo visto em Olhão, o quinto da série e que o obrigará a ficar na bancada na recepção ao Guimarães, marcada para sábado. Desta vez, o amarelo não foi por protestos, mas por uma acção defensiva em que procurou travar um contra-ataque do Olhanense e João Capela, o juiz do encontro, considerou que ele tocou no adversário e não na bola. O lance é duvidoso, mas a decisão irreversível e, pela terceira vez esta temporada, André Villas-Boas não terá o brasileiro. Nas duas anteriores ocasiões, o FC Porto ganhou pelo mesmo resultado (3-0) os jogos em Genk, Bélgica, e, no Dragão, com o Beira-Mar. Ou seja, à partida, a ausência do brasileiro não deverá ser encarada como um drama.
Seis meses depois, Villas-Boas terá de escolher um substituto para o melhor marcador da equipa. Nos outros dois jogos, em Agosto de 2010, Ukra foi promovido ao onze enquanto Hulk estava no Brasil por causa de um drama familiar. O extremo, entretanto cedido ao Braga, estreou-se a titular na Bélgica e repetiu a condição três dias depois, na visita dos aveirenses, mas só esteve dois minutos em campo, visto que se lesionou. Agora, o mais provável é que Villas-Boas troque Varela para a direita e coloque James do outro lado, com Falcao no ataque. Desta forma, poderá manter o 4-3-3 habitual, esquema usado nos tais dois jogos em que Hulk não foi opção. Diferente foi a solução promovida pelo treinador nas duas vezes em que deixou o brasileiro no banco - com o CSKA de Sófia e o Gil Vicente -, preferindo alterar o figurino para o 4-4-2. Na Liga Europa, Falcao e Walter foram os avançados e James o "10"; na Taça da Liga, Rodríguez foi o parceiro do Bigorna e Guarín o quarto médio.
