Garay defende Tamara Gorro: "Tem de se suicidar para que saibam que é verdade?"
o ex-jogador do Benfica sai em defesa de Tamara Gorro nas redes sociais
Ezequiel Garay defendeu a mulher e o casamento nas redes sociais com uma extensa mensagem em jeito de desabafo.
O antigo jogador argentino falou dos rumores que surgiram na Argentina dando conta que a separação do casal não terá passado de uma farsa e que os problemas de saúde mental que a mulher, Tamara Gorro, já publicamente assumiu seriam também falsos.
Garay mostrou-se revoltado com a falta de limites e garante que não aceita "mais mentiras".
Leia a mensagem completa:
"Nunca fiz nenhuma declaração sobre o que tem vindo a acontecer nos últimos meses. Mas chegou o momento de o fazer porque entendo que tudo tem um limite e este está a ser ultrapassado.
Quando a minha mulher e eu nos separámos, recebi milhares de mensagens de pena, tristeza e apoio, muito apoio... incluindo dos meios de comunicação social.
Hoje estamos juntos de novo e dizem que era tudo uma mentira e ninguém se alegra.
Estamos a viver num mundo ao contrário, em que o mau prevalece sobre o bom. Ficamos felizes quando as pessoas estão mal e criticamos quando estão bem.
Fiquemos de acordo e, por favor, demos o exemplo a esta sociedade e às novas gerações.
Tive de aguentar as especulações sobre mim, sobre a minha separação com mentiras. Dando voz a pessoas que inventavam tudo para o fazer... que triste.
Também quero dizer que estou cansado que se insinue que a doença da minha mulher é uma farsa. Tem de se suicidar, como acontece com outros, para que se saiba que é verdade? Que raio está a acontecer a este mundo? Oxalá fosse mentira porque não desejo a ninguém o que ela está a viver há muitos anos. E eu também, como seu companheiro de vida.
Mas agora, como começa a sorrir, já não vale, é mentira... Isto é o que acontece pelo facto de não se avançar nas questões da saúde mental: a dúvida.
Deixemos as pessoas serem felizes, que adoeçam e tenham a oportunidade de sorrir para sempre, ou ao menos durante uns benditos 5 minutos. Deixemos que as pessoas lutem, que se arranjem ou que se separem, mas deixem as pessoas viver a sua vida. Estou convencido que, assim, viveremos num mundo muito melhor.
Termino dizendo que respeito o trabalho e a opinião de cada um (incluindo os meios de comunicação social), sempre o demonstrei, mas não aceito mentiras."