Com Tom Cruise e Brad Pitt na estreia, o filme da Fórmula 1, que estreia amanhã em Portugal, teve promoção inesperada. Os seus projetos juntos – como “Ford v. Ferrari” – são caros e arriscados.
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Brad Pitt já revelou ao “E!” que gostaria de voltar a trabalhar com Tom Cruise, mas colocou uma condição: “Não meto o meu rabo fora de aviões ou cenas assim. Se o fizer, será no chão”. Essa é uma limitação, mas a realidade é que tem sido o preço de contratar duas super estrelas do cinema a impedir a dupla de se juntar desde que, em 1994, fizeram “Entrevista com o Vampiro”, ambos em início de carreira.
Perante isto, imagine-se a surpresa quando Cruise se juntou a Pitt para a antestreia de “F1: The Movie”, esta segunda-feira, em Londres! “Já corremos em karts uma noite inteira. Como o Brad tinha um novo filme com o Jerry Bruckheimer e o Joe Kosinski, mal podia esperar para ver. Ele é muito bom a pilotar. Acreditem, que já corri contra ele”, revelou Tom Cruise, que anda a promover o “Missão: Impossível – O ajuste de contas final”. A dupla chegou a estar prevista para o “Ford v. Ferrari” há quase 15 anos, com Kosinski como realizador, mas o orçamento muito elevado deixou o projeto na gaveta. O famoso filme sobre as 24 Horas de Le Mans acabou por ser lançado em 2019, mas com James Mangold a dirigir e Christian Bale e Matt Damon nos dois papéis principais.
Juntar Cruise e Pitt, que ainda têm em comum a amizade com Lewis Hamilton, num filme de automóveis, continuará a ser um projeto adiado, até porque alguns não escondem ficar intimidados com o desafio. “O Tom vai sempre ao limite. Eles são ambos muito talentosos ao volante, mas o Tom assusta-nos um bocado”, revelou Kosinski ao “GQ”, com o supervisor das cenas de ação, Graham Kelly, a explicar mais: “Com ele teríamos um acidente. O Tom vai ao limite, mesmo ao limite. Ele aterroriza-me. Já fiz vários ‘Missão: Impossível’ com ele e revelou-se a experiência mais stressante que existe. Já o Brad ouve, reconhece as suas limitações e acaba por dizer ‘eu não vou fazer isso’”.