A popular “Drive to Survive” estreia a sétima temporada esta sexta-feira, despede-se de Daniel Ricciardo e Guenther Steiner, mas descobriu outros protagonistas
Corpo do artigo
Aviso: aqui há “spoilers”. Se não quer perder o impacto da surpresa é melhor não ler mais. A sétima temporada de “Drive to Survive”, série da Netflix que recuperou a popularidade da Fórmula 1 e gerou bancadas esgotadas, está disponível a partir desta sexta-feira e os novos 10 episódios voltam a ter surpresas e revelações.
“Esta temporada não vou ser o vilão?”, perguntou Christian Horner, diretor da Red Bull, às câmaras, a determinado ponto. O britânico não é notoriamente o mau da fita, mas irá protagonizar um dos pontos altos, com filmagens inesperadas da acusação de assédio a uma funcionária, desde o momento em que recebeu o email a informá-lo do caso até à reação da esposa, Geri Halliwell, uma das antigas Spice Girls.
Numa temporada em que Daniel Ricciardo e Guenther Steiner, dois dos mais populares, se despedem da F1, a Netflix descobriu outro vilão: Flavio Briatore, o italiano que lançou Michael Schumacher na Benetton e ocupa agora o cargo de conselheiro da Alpine. A equipa francesa iniciou muito mal a época e Briatore não poupou ninguém, incluindo Esteban Ocon, apresentando-se como um “ditador democrático”. “Não quero saber. As pessoas invejam-me porque não sou diplomata. Digo a verdade”, comentou.
A série também criou um novo personagem simpático, James Vowles, diretor da Williams que contrata Carlos Sainz, e, como seria de prever, Lando Norris fica mais bem visto do que Max Verstappen no duelo pelo título.
O resto é melhor ver, até para descobrir que piloto se está a “transformar num Kardashian”. É, talvez, uma das provocações do ano.