Antigo futebolista inglês protagonizou a mais recente capa da revista Men's Health e admitiu que sente falta de ter os filhos sempre em casa, mas garantiu que ainda não chegou ao ponto de desenvolver uma síndrome do ninho vazio
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David Beckham protagonizou a mais recente capa da revista para homens Men's Health, tendo admitido nesse âmbito que, aos 49 anos, sente falta de ter os filhos em casa.
Em entrevista, o antigo futebolista inglês assumiu que tanto ele como a sua mulher Victoria têm tido dificuldades em ajustarem-se ao facto de três dos seus quatro filhos - Brooklyn (25 anos), Romeo (22) e Cruz (19) - serem adultos e já não estarem tão presentes em contexto familiar.
A única exceção é a filha mais nova do casal, Harper, de 13 anos, que continua a viver com os pais em Miami, pelo que Beckham garante que ainda não chegou ao ponto de desenvolver uma síndrome de ninho vazio, termo usado para descrever o que muitos pais sentem quando veem os filhos a saírem de casa para se tornarem mais independentes.
“É mesmo doloroso. Cruz está muito ocupada com a sua música neste momento, viaja por Nova Iorque e Los Angeles na maior parte do tempo, por isso, passámos de ter quatro em casa para uma. Toda a gente sabe que eu sou louco por ninhos. Sou muito arrumado, muito organizado e não gosto de confusões, mas quando tens filhos, há confusão. Eu adorava passar pelos quartos deles e ver toalhas molhadas no chão. Tenho saudades disso e o que daria para ver isso de volta e não reclamar...”, desabafou.
Apesar desse sentimento, o dono do Inter Miami, clube de Lionel Messi nos Estados Unidos, frisou que o que mais lhe importa é ter uma “família fantástica e filhos que trabalham duro e que seguem as suas paixões”.
“Tenho filhos muito bons, convidam-me sempre para o bar quando saem com os amigos. Ultimamente vão ao bar com mais regularidade do que eu, mas fazem-me sempre sentir que faço parte do seu mundo”, salientou, admitindo, ainda assim, que prefere retiros familiares a noitadas em bares. “É incrível estarmos juntos nas montanhas, sem telemóveis e apenas a falar”.