Exclusivo "Relatar o golo do Éder foi o grande momento da minha carreira"
FORA DE JOGO >> É uma voz inconfundível da TSF, um "cantor" de golos como não há em Portugal. E se não nasceu para fazer relatos de futebol, andou lá perto, porque desde miúdo que os faz. Muito estimado pelos colegas de profissão pela sua simpatia e camaradagem, o jornalista João Ricardo Pateiro conta-nos como foi e como é.
Quando é que percebeste que tinhas jeito para fazer relatos de futebol?
-Desde miúdo que faço relatos, embora na brincadeira, principalmente de jogos de matraquilhos, para a família, para os amigos, naquelas feiras populares... Recordo que os donos das barracas de matraquilhos não achavam muita piada que eu fosse para lá jogar com os amigos, porque a nossa mesa tinha uma grande concentração de pessoas, que deixavam de jogar nas outras mesas para irem ver os nossos jogos. Em miúdo ouvia relatos. Tinha um rádio muito grande que o meu avô me deu, ainda de válvulas. Ofereceram-me depois um transístor cor de laranja e ouvi milhares de hora de relatos. Os meus pais pensavam que eu estava a dormir e eu estava na cama a ouvir relatos.