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Às portas das meias-finais da Champions, os Gunners necessitam apenas de conservar firmes os canhões… e disparar no momento oportuno.
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Real Madrid vs Arsenal: no Bernabéu nada é impossível
17 de Maio de 2006. Saint-Denis, Stade de France – de tão boa memória para os Portugueses. Arsenal e Barcelona disputam a final da Liga dos Campeões, encontrando-se pela primeira vez na prova desde 1999. À data, os Gunners haviam sido relegados para a Taça UEFA, chegando, sem sucesso, à final, porquanto perderam no desempate por grandes penalidades frente ao Galatasaray de Hagi e Hakan Sukur. Sete anos volvidos, porém, os comandados de Arsène Wenger voltariam a poder conquistar o segundo troféu europeu oficial da formação londrina, que antes vencera apenas a Taça das Taças, em 1994…
A viragem do século marcou, de resto, um período fértil em sucesso para os lados do norte da capital inglesa. Três títulos da Premier League, o últimos dos quais em 2004, sem derrotas, que valeu aos protagonistas um respeitoso epíteto: The Invincibles. Daí que, quando o Arsenal regressou a um duelo decisivo de uma competição internacional, contando nas suas fileiras com homens como Henry, Fàbregas, Ljungberg, Gilberto Silva ou Bergkamp, as expectativas fossem grandes. E a partida até começou de feição para os Gunners, que, nos minutos inaugurais, dispuseram de duas oportunidades flagrantes de golo, não concretizadas pelo seu capitão. À passagem do minuto ‘18, contudo, o guardião Lehmann recebeu ordem de expulsão – o que, ainda assim, não impediu Sol Campbell de assestar um cabeceamento certeiro no fundo das redes de Víctor Valdés, permitindo à sua equipa seguir para o intervalo em vantagem…
No entanto, as entradas de Iniesta e Henrik Larsson lançaram o mote para a reviravolta dos Blaugrana, que acabariam por erguer o segundo troféu da Champions na história do clube catalão – prostrando uma vez mais por terra as aspirações de um colosso britânico que, no plano europeu, tarda em agigantar-se…
De resto, o caminho trilhado pelos Gunners até à final da Prova Milionária, em 2005/06, teve a particularidade de permitir, nos oitavos-de-final, um cruzamento com o Real Madrid. Até há bem pouco tempo, esta fora a única ocasião em que ambos os conjuntos se haviam digladiado numa competição da UEFA. A sorte, evidentemente, sorriu ao Arsenal, que, na primeira mão, triunfou no Santiago Bernabéu, tendo o segundo embate, em Highbury, terminado empatado.
Também agora a vantagem pertence à equipa inglesa, que continua sem consentir golos aos Reis da Europa. O saldo é ainda mais favorável, e, desde que a competição se designa como Liga dos Campeões, apenas por quatro vezes uma equipa virou uma eliminatória após perder por três ou mais golos de diferença. Ou seja, um fenómeno raro, e que envolveu sempre formações espanholas… que nem sempre saíram a sorrir.
Para cúmulo, em 2024/25, o Arsenal ainda não consentiu mais do que dois golos a qualquer adversário, e, no âmbito específico da Liga dos Campeões, disputou cinco partidas na condição de visitante, tendo perdido somente numa ocasião. É certo que só por uma vez não sofreu qualquer golo e, além disso, por duas vezes ficou em branco. Porém, nos restantes três duelos, marcou nada menos do que… 14 golos.
Em sentido inverso, a formação madrilenha soma cinco derrotas num total de treze jogos disputados na prova, tendo igualado o pior registo da sua história em matéria de embates perdidos numa só edição. Além disso, os vinte tentos entretanto encaixados não são abonatórios, com a agravante de que não marca há mais de 200 minutos. Dito isto, no Santiago Bernabéu, derrotou todos os oponentes, excepção feita ao AC Milan. Na verdade, só mesmo os Rossoneri não sofreram pelo menos dois golos no reduto do Real Madrid. Embora, por outro lado, todos os adversários tenham feito baloiçar as redes dos Merengues na capital espanhola. No passado fim-de-semana, porventura confiante de que os seus pupilos singravam em piloto automático, Mikel Arteta permitiu que, na recepção ao Brentford, alguns dos habituais titulares tivessem um pouco de descanso… e a estratégia saiu gorada. Não restando agora senão almejar a conquista da Orelhuda. Se ainda não é cliente, pode arriscar um palpite com o nosso código promocional Solverde, exclusivo para novos utilizadores. Aceda a Solverde.pt e insira OJOGOBET no registo para um Bónus de 300% até 30€ em Freebets:
Ambas as equipas marcam
- Sim – <a href="https://apostas.ojogo.pt/goto/solverde/Bookmaker/?country=pt&acquisitionChannel=Organic">1.50</a>
Total de golos
- Mais de 3.5 – <a href="https://apostas.ojogo.pt/goto/solverde/Bookmaker/?country=pt&acquisitionChannel=Organic">2.25</a>
Marcadores (Qualquer altura)
- Martin Odegaard – <a href="https://apostas.ojogo.pt/goto/solverde/Bookmaker/?country=pt&acquisitionChannel=Organic">6.50</a>