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O jogo da Liga dos Campeões entre o Benfica e o Atlético de Madrid é um desafio crucial para medir o potencial europeu da equipa de Bruno Lage.
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Teste de fogo para o Benfica na Liga dos Campeões
O encontro da segunda jornada com o Atlético de Madrid surge na melhor altura para o Benfica e servirá para aferir verdadeiramente a capacidade europeia desta equipa de Lage, isto porque o Estrela Vermelha esteve longe de conseguir pôr em causa fosse o que fosse. O adversário espanhol vai obrigar os encarnados a subir o nível e no caso de um resultado positivo poderá até ter consequências muito importantes para relançar a temporada do Benfica.
O histórico de confrontos é simples de fazer e resume-se a dois jogos entre os dois emblemas e uma vitória para cada lado por 2-1, na edição da Champions de 2015/16. Na ressaca de uma vitória brilhante do Atlético de Madrid contra o Leipzig (2-1), os homens de Simeone empataram a um golo contra o Rayo Vallecano, sem esconder as dificuldades físicas e até uma certa falta de motivação para chegar aos três pontos.
De qualquer forma, o que os jogos desta temporada têm demonstrado é um Antoine Griezmann decisivo, de quem os “colchoneros” dependem muito, tendo marcado dois golos e feito outras tantas assistências. O avançado francês tem sido a cola entre o meio-campo e o ataque e quem melhor percebe os momentos do jogo. Contra o Espanhol e contra o Rayo Vallecano teve de entrar depois do intervalo para tentar resolver a falta de inspiração da equipa.
Entre os goleadores do Atlético de Madrid destaque ainda para Llorente e Gallagher, que têm demonstrado ter o pé quente com mais dois golos cada um. Na defesa, Giménez tem-se revelado o mais confiável e tem formado uma boa dupla com Le Normand. No meio-campo, Koke continua a ser um elemento incontornável e Gallagher tem crescido.
Antes do jogo com o Benfica será bom não perder de vista o facto do Atlético receber o Real Madrid em jogo a contar para a liga espanhola, três dias antes da viagem à Luz, num jogo que pode trazer consequências de vária ordem a Simeone e companhia, uma vez que os “colchoneros” perderam a margem de manobra que podiam ter preservados se já não estivessem a seis pontos do Barcelona, que lidera o campeonato espanhol. O treinador argentino não terá como não entrar “prego a fundo” e sem poder gerir forças.
No Benfica, Bruno Lage mudou o 4x2x3x1 de Schmidt para um 4x3x3, com Florentino como único pivô do meio-campo, complementado, no Bessa, por Aursnes na interior direita e Kokçu na interior esquerda. O turco tem agora liberdade para construir e esticar a sua área de influência à posição 10, explorando a sua capacidade para assistir no último terço, ou rematar. Do outro lado, o norueguês tem funcionado como médio de pressão, dá apoios e largura ao ataque.
Mas o que tem impressionado mesmo é o rendimento da dupla formada pelos turcos Kokçu e Akturcoglu. Kokçu já tinha demonstrado capacidade para pôr a equipa a jogar bem na Champions, contra o Estrela Vermelha, passando por ele grande parte das dinâmicas ofensivas da equipa, exibindo, quem sabe, muitas das razões que tinham levado ao Benfica a contratá-lo ao Feyenoord, na época passada.
Akturkoglu tem sido um elemento desequilibrador na esquerda do ataque, capaz de agir como um verdadeiro extremo, quer no jogo interior, quer junto à linha, com grande mobilidade, mudanças de velocidade e capacidade de drible, que lhe permitem construir jogo, ou alimentar o ataque com assistências que têm acrescentado golos (dois no Bessa), ou abrir espaço para rematar com sucesso.
Com o turco, o peso do ataque, até aqui muito dependente do rendimento de Di Maria, ficou mais repartido e até Pavlidis parece carburar melhor com as novas dinâmicas implementadas por Lage, que, é bom não esquecer, pôs o contador de Arthur Cabral a zero, quando disse ao avançado brasileiro que com ele a liderar a equipa iam recomeçar todos de início a luta por um lugar no onze. Com o brasileiro relançado com o golo entretanto apontado no Bessa, o grego pode ter ganho um concorrente, talvez inesperado.
Ainda no Bessa, sem poder contar com Bah, lesionado, Lage resistiu, e bem, à tentação de colocar Aursnes do lado direito da defesa, optando por Tomás Araújo, central adaptado às funções, que esteve como peixe na água, cumprindo largamente nas tarefas defensivas, sem deixar de alimentar o ataque pelo flanco, como convém a um lateral de raiz.
Ao cabo de três vitórias na era Lage, o Benfica continua a caminhar no sentido da recuperação, que pode ganhar ainda mais alento com uma vitória sobre o Atlético de Madrid, apesar das casas de apostas apontarem os espanhóis como principais favoritos.
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