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Faz um quarto de século que Portugal não derrota a Alemanha, mas é chegada a hora de os graúdos se inspirarem nos miúdos.
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Alemanha vs Portugal: A Arte de ser 'Underdog'
A Equipa das Quinas está de volta à final four da Liga das Nações, depois de ter ficado pela fase de grupos nas duas últimas edições da prova. Na verdade, na única ocasião em que marcou presença nas meias, Portugal levou a taça, e a recente conquista por parte dos Sub-17 lusos promete lançar o mote para mais uma façanha épica do futebol nacional.
Só que o próximo obstáculo dá pelo nome de Alemanha, nunca ergueu o troféu… e é de (muito) má memória. A braços com mais de uma mão-cheia de indisponíveis por razões físicas, a Mannschaft apresentar-se-á, ainda assim, tal qual uma manta de retalhos. Pese embora possa ser antecipada a titularidade de alguns elementos importantes – nomeadamente Wirtz, Sané ou Kimmich –, ainda assim estão confirmadas as ausências de Havertz, Rudiger e Musiala. Assim como também dos recém-lesionados Stiller ou Bisseck.
O que, de resto, forçou Julian Nagelsmann a incluir na convocatória atletas germânicos que não contam ainda qualquer internacionalização pela equipa principal. A saber, o artilheiro Nick Woltemade e o centrocampista Tom Bischof, este último um dos poucos jogadores em destaque na paupérrima campanha doméstica e internacional do Hoffenheim ao longo da temporada, e confirmado como reforço do Bayern para a época que se avizinha.
A turma alemã contará, apesar disso, com o «factor casa» a seu favor – motivo mais do que suficiente para marcar uma posição de força nesta sua estreia na final four da Liga das Nações da UEFA. Isto porque a partida terá lugar na Allianz Arena, em Munique, palco da última final da Liga dos Campeões. A seu favor, a Mannschaft terá igualmente a História. Somente por duas vezes em embates oficiais foi a Equipa das Quinas capaz de superar a congénere germânica – a última das quais em 2000. Daí em diante, contam-se por triunfos alemães os cinco duelos travados, tendo Portugal marcado um total de cinco golos… e sofrido quinze.
A consistência, por isso, será com certeza a palavra de ordem. O que, a juntar à recente ida a jogo de início de Vitinha e João Neves na final da Champions, torna mais provável que João Palhinha figure no “onze” nacional. Até porque o antigo médio-defensivo do Fulham e do Sporting, agora ao serviço dos Bávaros, tem a vantagem de conhecer em detalhe alguns dos colegas que, desta feita, encontrará do lado oposto da barricada. Também Gonçalo Ramos, utilizado apenas nos derradeiros minutos da vitória dos Parisienses frente ao Inter, pode ser de novo titular por Portugal, o que não sucede há cerca de um ano. O avançado algarvio, que há dois anos trocou as Águias pelos actuais campeões de França e da Europa, leva nove golos apontados em quinze jogos com a camisola da Selecção A de Portugal, e desfechou o tiro que, na ronda anterior da Nations League, definitivamente quebrou a resistência dinamarquesa, afundando a «Armada Viking».
Por seu turno, Francisco Trincão, fonte de inspiração em mais uma temporada bem-sucedida por parte dos Leões, e Rodrigo Mora, fiel depositário das escassas alegrias do universo azul e branco em 2024-25 e debutante em convocatórias da Selecção A, estarão mais do que motivados e são homens a ter em conta. Sobretudo se a abordagem de Roberto Martínez passar pela incorporação de um elemento de surpresa. Dito isto, e independentemente de qual venha a ser a estratégia gizada pelo técnico espanhol, uma coisa é certa: os Alemães partem como favoritos. Como partiam quando, há cerca de 40 anos, receberam em Estugarda a formação lusa – que saiu vencedora e confirmou a qualificação para o México 86. Se ainda não é cliente, pode arriscar um palpite com o nosso código promocional Betano, exclusivo para novos utilizadores. Aceda a Betano.pt e insira JOGOVIP no registo para um Bónus de 100% até 50€ + 20€ Freebet:
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Jogadores
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