Iker Casillas venceu o prémio Golden Foot esta terça-feira, no Mónaco e, após receber o galardão, fez uma rápida retrospetiva da sua carreira, avaliando ainda as hipótese do FC Porto na Liga dos Campeões.
Iker Casillas foi esta terça-feira galardoado com o prémio Golden Foot. O guarda-redes do FC Porto recebeu a distinção no Mónaco e deixou as suas mãos marcadas no "Passeio dos Campeões". Durante a cerimónia, o internacional espanhol fez uma rápida retrospetiva da sua carreira, falou sobre as hipóteses azuis e brancas na Liga dos Campeões e ainda levantou um pouco do véu sobre o futuro.
"Creio que a qualificação [para os oitavos de final da Champions] pode ser alcançável. Estamos em segundo num grupo com Mónaco, Leipzig e Besiktas. Faltam duas jornadas e só dependemos de nós", começou por afiançar Casillas, considerando ser um "privilegiado" pela carreira que foi construindo:
"Tive muita sorte, porque comecei muito jovem. Estou muito agradecido a este desporto, que me deu muitas alegrias, mas também algumas tristezas. Tanto nas seleções como nos clubes, acho que fiz feliz muita gente e sinto-me privilegiado por isso", acrescentou, antes de nomear os dois momentos mais felizes que viveu como futebolista. "São dois. Uma Champions, que ganhámos em 2000, em Paris, ao Valência, e depois o Mundial da África do Sul".
Quanto ao futuro, Casillas sabe que quer ficar ligado ao futebol. Ainda não sabe como, mas já levantou parte do véu: "Estar mais perto de pendurar as luvas é inevitável. Quero manter-me no mundo do futebol, não sei como. Com os mais pequenos, talvez. Quero ficar dentro do futebol, ajudar os mais pequenos a aprenderem e, quem sabe, depois agarrar a carreira de treinador", finalizou o guarda-redes.