FC Porto

Felipe explica o significado da camisola 28 e fala do "touro" do plantel

EPA/JOSE COELHO

Central do FC Porto concedeu uma entrevista ao Porto Canal

Felipe explicou o significado da camisola 28, número que pediu quando chegou ao FC Porto.

"Quando cheguei ao FC Porto procurei saber quem era o número 28, vi que era o Kelvin e que tinha acabado de sair. É um número que tem muita história para mim, a minha mulher faz anos dia 28, fui campeão brasileiro com o número 28, nos restaurantes sento-me sempre na mesa 28... Sinto-me muito confortável com o número 28", contou.

O brasileiro, que tem no FC Porto a primeira experiência na Europa, desvendou o que sentiu durante a apresentação do plantel aos sócios, descrevendo a experiência como "arrepiante". "Ainda não tinha vivido a minha primeira experiência na Europa e ser recebido assim, ver aquela multidão de gente a torcer por ti... Foi arrepiante. Penso sempre em ajudar a equipa, vou tirar força de onde não tenho para ajudar a equipa", garantiu.

Felipe falou também da relação entre o plantel e os adeptos, deixando ainda elogios aos colegas de equipa pelo meio. "Todos querem mostrar vontade, não sou só eu. O Alex Telles, o Danilo - que para mim é um touro -, o Maxi... São todos assim, são jogadores que puxam muito o público. O adversário também nos vê de forma diferente e tem de ser assim. Vamos tentar manter isto", assegurou.

O central brasileiro reconheceu ainda que a adaptação ao futebol europeu não foi fácil, relembrando os autogolos durante a pré-época. "Se vir o golo do PSV, demorei um pouco e cheguei atrasado à bola. No canto, não fico normalmente nessa posição. Não liguei às críticas, acompanhei e vi-as mas não me afetaram. Confio no meu trabalho, sei que fiz um autogolo (Roma) e não gostei, mas faz parte da adaptação. As críticas não foram o fim do mundo para mim. Cresci com elas e só tento melhorar", rematou.