Em destaque nesta fase de qualificação, o currículo da equipa faroesa começa a compor-se, e há muito para descobrir
Duas vitórias sobre a Grécia, na fase de qualificação para o Euro"2016, já sob o comando do dinamarquês Lars Olsen, estão escritas a ouro no currículo das Ilhas Faroé. A primeira, em Atenas, de tão surpreendente que foi, ditou mesmo o despedimento de Claudio Ranieri do cargo de selecionador grego, o que não deixa de ter a sua graça considerando que o italiano foi pouco tempo depois, por ironia do destino, parar a Leicester e acabou campeão inglês.
O recente triunfo na Letónia, somado ao empate com a Hungria, serve de aviso e é sinal de crescimento de uma seleção que começa a recolher benefícios da gradual profissionalização dos jogadores, designadamente os que jogam em campeonatos estrangeiros. Dinamarca, Noruega e Islândia são países onde rodam com maior frequência, ainda que o sonho - que apenas o guarda-redes Nielsen conseguiu concretizar oficialmente ao ser utilizado 20 minutos pelo Manchester City, em 2010 - seja a Premier League inglesa.
O currículo da seleção que ocupa o lugar 111 do ranking da FIFA faz-se ainda de pequenas cerejas no bolo, mas, como em todas as seleções, não faltam curiosidades, e é tempo de as espreitar. Admitidos como membros de UEFA e FIFA há pouco mais de 20 anos, os faroeses vão escrevendo os capítulos da sua história futebolística.