Jorge Costa, atual selecionador do Gabão, assistiu ao clássico entre o FC Porto e o Benfica no Estádio do Dragão e saiu irritado com a derrota.
Para quem não tinha espírito de emigrante, ou melhor, para quem foi "emigrante à força", como faz questão de dizer referindo-se ao dia em que se transferiu do FC Porto para o Charlton (onde em seis meses se tornou no quinto estrangeiro mais amado do clube, ganhando a alcunha de "Tank"), Jorge Costa surpreende. Andou por Inglaterra e Bélgica como futebolista, Roménia, Chipre e, agora, Gabão como treinador. Antes da CAN, veio a Portugal para passar o Natal. O JOGO apanhou-o neste trajeto festivo. E o selecionador do Gabão dispôs-se a um diálogo aberto.
Está feliz no Gabão?
- Sim, imenso. As coisas estão a correr bem.
A distância não o impede de acompanhar o futebol português?
- Infelizmente começo a perder algum contacto, porque levei a "box" para África e quase nunca tenho sinal da televisão portuguesa. E a internet funciona mal. Mas vou acompanhando.
Viu o último FC Porto-Benfica?
- Vi, fui ao Dragão e não gostei nada do resultado...
Não se consegue livrar da sua condição de adepto do FC Porto...
- Não, não consigo, e por isso é que estou à vontade para falar. Sou independente e não estou preso a nada. Sou alguém que faz parte do futebol, mas falo apenas como adepto, não me escondo. O FC Porto de há uns anos para cá não tem nada a ver com aquele do meu tempo, sem querer estar a falar de mim e dos meus companheiros dessas épocas.
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