O médio búlgaro garante colocar os interesses coletivos à frente dos individuais e abraça sem reservas a ambição que lhe foi transmitida por Bruno de Carvalho, apontado ao título já em 2014/15.
Simeon Slavchev foi, a par de Paulo Oliveira, o primeiro reforço do Sporting para 2014/15 e, em entrevista exclusiva a O JOGO, o médio búlgaro reconhece uma ambição pessoal que foi alimentada pelo presidente do clube, Bruno de Carvalho diramte a sua chegada a Alvalade. É para ganhar, e depressa...
O que já conhece do Sporting, o seu clube para os próximos cinco anos?
Conheço muita coisa, estou consciente da sua grandiosidade, estou a par da sua história, dos seu rivais, das suas lendas, do grande apoio dos adeptos.
O que sabe sobre os rivais e as lendas do clube, por exemplo?
Espero que isto não seja um quiz [risos]! Sei que há uma grande rivalidade com o FC Porto e, sobretudo, com o Benfica, desde sempre, uma rivalidade até à morte. Os grandes ídolos foram o Figo, o Ronaldo, o Schmeichel, aquele goleador que ganhou a Bota de Ouro, não me estou a lembrar do nome...
Yazalde? Jardel?
Jardel, isso! Mas sei muito mais coisas sobre o Sporting, podia estar aqui três, quatro horas a falar sobre isso.
Referiu a grande rivalidade com FC Porto e Benfica. O Sporting já assumiu que pretende entrar na luta pelo título na próxima época. Acha que isso será possível?
Sim, claro, este é um novo início, uma nova oportunidade, para jogadores, treinadores, dirigentes e adeptos. Eu vou para ser campeão. O futebol envolve muita gente, muitas vertentes mas, na base de tudo, no princípio e no fim, estão os adeptos. É para eles que eu jogo, para vê-los sorrir e festejar. É para isso que eu vou. Para que eles voltem a gozar o sucesso.
Numa perspetiva individual, o que espera da época de estreia?
Acho que seria perfeito sermos campeões. Sei que vou aproveitar cada instante que estiver no Sporting, jogue ou não. E espero que, no final da época, sejam os adeptos a festejar. Não sei se esta época ou na próxima, mas acho que essa hora está a chegar.
A oportunidade de jogar a Champions pesou na sua decisão?
Sim, jogar a Liga dos Campeões é o concretizar de um sonho. Só um Mundial supera a Champions no imaginário de um jogador. Mas o mais importante é estar num clube da dimensão do Sporting, com tudo o que o envolve, porque é um grande clube, não só em Lisboa, não só em Portugal, mas também na Europa, e no mundo.