Tanto o clube onde jogou como o clube do coração tentaram, nos últimos meses, convencer El Comandante. E se no imediato era impossível, a resposta do médio quanto à próxima temporada foi idêntica: "não".
ão chores por ele, Argentina. O regresso de Lucho ao seu país não está nas equações do médio, que nos últimos meses tem recebido contactos, tanto do River Plate (clube que o projetou para a Europa) como do Racing Avellaneda (clube do qual nunca escondeu ser adepto). O médio, porém, vê um passo desses como um assumir da pré-reforma, algo que nem lhe passa pela cabeça nesta altura.
Com 41 jogos em 2012/13 (de 44 possíveis, sendo que só perdeu um deles por ter ido à Argentina para as cerimónias fúnebres do pai), Lucho tem dado uma resposta física que o convence de que ainda tem mais épocas para disputar ao mais alto nível. Aliás, El Comandante tem mais uma temporada de contrato, mas o entrave está muito para além do vínculo.
"É claro que há contactos com clubes argentinos, mas não interessa sequer estar a divulgá-los porque o Lucho quer continuar a jogar na Europa", admitiu a O JOGO o seu representante, Federico Simonian. Ao que o nosso jornal apurou, o River Plate tentou o regresso do internacional argentino em dezembro, mas da conversa só surgiu a ponte que levaria Iturbe para o Monumental de Buenos Aires.
O Racing encetou contactos mais recentemente, mas também esbarrou na perceção do jogador de 32 anos. "Fisicamente sente-se bem e também se sente útil à equipa. Tem vontade de jogar, de somar títulos e se saísse do FC Porto não er para mudar de continente", adiantou Simonian, que falou ao nosso jornal desde Espanha.
Aliás, na agenda do empresário está uma passagem por Portugal no final da temporada. "A relação do Lucho com o FC Porto é franca. Temos de nos sentar, discutir o que queremos e projetar a nova época. A ideia é ficar, até pela importância que o clube lhe atribui, mas acima de tudo está a vontade de continuar a jogar. Sente-se na plenitude, mas se o clube tiver uma ideia diferente há que conversar, porque ele não se vê como um suplente em fim de carreira", avisa Simonian.