Roberto | Não foi obrigado a intervenções de alto grau de dificuldade e revelou-se seguro, à excepção de um remate de Lima, em que soltou a bola para a recarga de um bracarense. Valeu-lhe que estava em fora-de-jogo.
Maxi Pereira | Enquanto não teve Alan pela frente, não se poupou nas subidas pelo flanco, mas os cruzamentos não lhe saíam bem. Na segunda parte tudo mudou - à excepção do ritmo e atitude -, pois mesmo perante Alan continuou a subir e esteve até no lance do 1-0, desta feita com um centro perfeito.
Luisão | O corte acrobático aos 34' é um exemplo perfeito da sua actuação sem manchas. Esteve sempre no sítio certo, mostrando a serenidade de um capitão.
Jardel | Demonstrou algum nervosismo e oscilações, pois se por vezes fez excelentes cortes, ganhando os duelos aéreos, por outras colocou mal a bola ou demorou para reagir. Teve o mérito de dar início ao triunfo.
Fábio Coentrão | A exemplo de Maxi Pereira, condicionou as suas arrancadas pela presença de Alan. Primeiro, esteve mais cauteloso, depois mais afoito. E quando ganhou liberdade, aumentou a sua influência no jogo.
Javi García | Teve pouca liberdade para subir, tentando tapar todos os buracos na defesa, algo que fez com eficácia.
Carlos Martins | Mesmo sem grandes rasgos, mostrou bons pormenores. Teve um grande passe para Saviola aos 21' e sofreu a falta que valeu o 2-1 para o Benfica.
Aimar | Com pouco espaço, optou por conduzir os ataques de forma rápida. Fez uso da sua grande visão de jogo, com várias aberturas de excelente nível para os avançados das águias. Acabou a partida sem forças, mas ainda tentando dar certeza à circulação de bola.
César Peixoto | A sua missão era ajudar a evitar estragos de Alan. Por isso, nunca se preocupou muito em explorar o flanco, dando prioridade à solidez no meio-campo.
Saviola | Até começou bem, com boas combinações e situações de muito perigo para Artur. No entanto, foi perdendo gás, merecendo até várias correcções de Jesus, e na segunda parte evidenciou já falta de pernas.
Jara | Entrou bem, cheio de energia e dinâmica. Nos últimos minutos, foi quem mais tentou empurrar a equipa para o golo.
Gaitán | Longe do que pode fazer, parecia não estar a 100 por cento.
Airton | Entrou para segurar a preciosa vantagem.