>Como jogou o Villarreal
Submarino ainda espreitou pelo Cani
O Villarreal joga bom futebol? Joga. E é perigoso? Claro que é. Mas como uma equipa não vive apenas do ataque, o submarino amarelo regressa a casa com a eliminatória praticamente perdida. A defesa foi o calcanhar de Aquiles, especialmente quando o FC Porto trocou a bola em velocidade e Falcao fez uso dos dotes de matador na área. Se Rossi ficou em branco (só teve uma ocasião para marcar), Nilmar foi o elemento mais perigoso e Borja Valero o mais consistente. Não se percebeu muito bem a saída do brasileiro. A primeira parte foi o melhor período dos espanhóis e Cani conseguiu mesmo bater Helton de cabeça depois de assistido por Nilmar.
Defesa | Diego López sofreu cinco golos e nem teve culpas em nenhum. Os centrais Marchena e Musacchio foram lentos e os laterais Gaspar e Catalá foram muitas vezes ultrapassados por Hulk e companhia.
Meio-campo | Muita classe de Borja Valero na condução do jogo. Bruno Soriano viu-se menos, ao passo que Cani e Cazorla conseguiram criar perigo na primeira parte. Na segunda foram apanhados no turbilhão ofensivo dos dragões. Mubarak entrou e mostrou boa técnica.
Ataque | Descaído sobre a direita, Nilmar foi a maior fonte de problemas para a defesa portista (Álvaro Pereira que o diga na primeira parte). Rossi esteve pouco inspirado e Marco Rúben não fez melhor.