Sporting

Rui Borges: "O Benfica não criou perigo pela sua qualidade, foi inércia nossa e o ambiente"

Rui Borges Mário Vasa

Declarações de Rui Borges após o Benfica-Sporting (1-1) da jornada 13 da I Liga

Análise ao jogo: "É simples, uma primeira parte onde entramos muito bem, com 25 minutos muito bons, claramente por cima, o Benfica não criou perigo. Depois do golo do empate conseguiu ter mais posse mesmo sem criar perigo até ao fim da primeira parte. Teve mais um cruzamento a passar na nossa área, são os lances que temos na área. Na segunda parte não conseguimos ter tanta bola como queríamos, de ser o Sporting que queríamos, não pela pressão do adversário, mas pela nossa falta de pró-atividade, fomos perdendo passes, perdendo confiança e passando confiança ao Benfica. O Benfica tem um ou dois remates sem nos criar perigo. O público ajuda no crescimento do adversário. Foi nossa incapacidade na segunda parte de ter mais bola, mais por inércia nossa que pelo adversário."

Deixou Enzo com mais bola e depois é que o Sporting pressionava. Foi a estratégia? "Nessa fase inicial nem era dar a bola, queríamos ser equipa pressionante, ter bons timings de pressão que estavam identificados. Para nos precavermos de um passe longo. A equipa foi concentrada nesses momentos de pressão e proativa, a energia estava lá, mas na segunda parte faltou isso. Perdemos momentos para pressionar. O Benfica não criou grande perigo pela sua qualidade, foi mais pelo ambiente que faz crescer., Mas o Benfica esteve melhor com bola na segunda parte, nós fomos falhando passes e mais previsíveis."

Por quê a opção pelo Pedro Gonçalves no onze em vez do Quenda? "Porque estava bem. O Quenda dá coisas diferentes. O Pote antes de se lesionar estava a ser o mais importante do Sporting. É uma opção natural. O Quenda tem estado bem também, é dores de cabeça que um treinador tem. O Pote vês coisas diferentes e toma decisões inesperadas, precisávamos disso. Depois entrou o Quenda que dá irreverência e aceleração, coisas diferentes."

Rafael Toucedo