Vencedor de oito medalhas olímpicas e 11 títulos mundiais, o lendário velocista jamaicano não ficou indiferente à tragédia que assolou a zona oeste do país, após ter sido alvo do furacão mais forte da sua história
Usain Bolt, lendário velocista jamaicano, com oito medalhas olímpicas e 11 títulos mundiais, não ficou indiferente à tragédia causada pelo furacão Melissa, de classe 5 (a mais alta), entre 21 de outubro e 4 de novembro, na zona oeste daquele país caribenho.
O furacão, que foi o mais forte de sempre a atingir a Jamaica, provocou 45 mortes e 15 desaparecidos. Duas semanas depois da sua passagem, o jornal Marca dirigiu-se ao país para ter uma noção dos estragos e visitar a localidade de Sherwood Content, de onde Bolt é natural.
Essa visita incluiu uma breve conversa com Jennifer Bolt, mãe do antigo atleta, de 39 anos, retirado desde 2017, que confirmou que o filho tem ajudado a região, tal como o próprio tem demonstrado nas redes sociais, mostrando-se muito orgulhosa por essa solidariedade, que considera ser um grande exemplo para jovens que o idolatarem.
"Usain vive em Kingston [capital da Jamaica], mas veio ajudar muito na zona porque a [escola] Martha Brae, onde ele se escolarizou, ficou muito destruída pela passagem do furacão e o colégio está agora a ser usado como refúgio. Ele está a ajudar para que se possa solucionar tudo e para que as crianças possam voltar a ter aulas. Elas querem fazer o que veem e é muito importante que se façam [ações destas] no desporto, para melhorar as suas vidas. Aprecio muito que tenham o meu filho como ídolo, é inspirador para eles, é realmente uma honra", comentou.