Declarações de José Mourinho, treinador do Benfica, após o jogo diante do Bayer Leverkusen, a contar para a Liga dos Campeões e que os encarnados perderam por 1-0.
Se ainda há algo a retirar da Champions: "Sou mais optimista. Ninguém me vai convencer de que estamos fora. A matemática é muito objetiva. Há 12 pontos para jogar e precisamos de nove. Mas não é só a matemática. Este jogo convence-me que podemos ganhar os pontos que nos faltam. É um jogo muito forte. A perspectiva mais óbvia é o resultado e perdemos, mas vejo como a equipa jogou, construiu, como saiu a construir a partir de trás. Em condições normais, fazíamos um golo hoje e ganhávamos. Tenho a matemática do meu lado e a evolução da equipa, que está a jogar cada vez melhor".
Se o resultado é o mais injusto desde que chegou: "Para o jogo de domingo, digo já um jogador que vai jogar: Dahl. Fez um jogo fantástico, foi delicioso de ver como defendia, como saía da pressão e saía a jogar. Neste momento, é um jogador que procura muito mais a profundidade do que fazia. Eu quando o tiro, não é devido ao erro. Porque o erro dele, é nosso. Não é individual. Se formos a falar de erros individuais, teríamos de falar de muita gente. Está em crescendo e a jogar cada vez melhor. Acho que se fosse pressão, sentir-se-ia logo a partir de trás. A equipa está muito tranquila, o Trubin, que não é um mágico com os pés, ainda tem algum erro por força do que tentamos fazer, mas tem uma grande estabilidade. A equipa sai bem a jogar desde trás. As bolas que foram ao pau, foram ao pau, não deviam ter ido. Na segunda parte, tivemos oportunidades em que aí sem, tínhamos de ser mais matadores. Quando há pressão, as equipas jogam mal e nós jogámos muito bem".