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Benfica com máximo de remates na era José Mourinho

Dahl estreou-se a marcar pelo Benfica AFP

Segundos 45" viram a águia mais dominadora de Mourinho. Entrada avassaladora após o intervalo ditou ainda a etapa com maior posse de bola, mais tiros no alvo e na grande área, e de passes no último terço. Eficácia das entregas também subiu.

E tudo José Mourinho mudou ao intervalo. Na visita ao Minho, e depois de uma primeira parte apagada, o Benfica entrou com tudo no D. Afonso Henriques e resolveu a partida, num segundo tempo em que registou o recorde de remates na era do Special One: foram 17 tiros.

No final, Mourinho destacou o facto de a sua equipa ter "atropelado" o Vitória nos primeiros 15 minutos, e a verdade é que nessa fase as águias atingiram um novo máximo de tentativas: seis, repetidas logo de imediato nos 15" seguintes, terminando com cinco entre os 76" e os 90".

Os 17 remates foram bem diferentes dos 17 da etapa inicial, e a pontaria também melhorou, com nove tiros no alvo, também um novo melhor registo - que se traduziram em três golos, igualando os três da etapa inaugural com o Arouca -, como as 11 tentativas na grande área, algo que ainda não se tinha verificado.

O Benfica passou pela primeira vez a barreira dos 70 por cento (72) de posse de bola e foi capaz de circular o esférico perto da baliza de Juan Castillo, pois ainda não tinha feito tantos passes no último terço quanto os 110 no Minho, dos quais completou 98, que se traduzem na melhor eficácia (89%), observada também a nível das entregas totais, com 92% dos 259 passes (a terceira melhor marca) a chegarem ao destinatário.

Marco Gonçalves