Visão de Jogo

"Acabou por ser campeã a equipa que demonstrou ser menos instável emocionalmente"

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Nuno Vieira, diretor do jornal O JOGO, ao lado dos analistas e comentadores Luís Freitas Lobo e Sofia Oliveira na análise à 34.ª e última jornada do campeonato, com destaque para o título do Sporting

Confira algumas frases fortes do programa:

“Há um denominador comum neste êxito do Sporting e chama-se Gil Vicente”. 

“Acabou por ser campeã a equipa que demonstrou ser menos instável emocionalmente”. 

“Continuo a achar que o Benfica tem melhor plantel, mas isso nem sempre é a melhor equipa e isso ficou provado”. 

“Pode ter sido o empate com o Arouca, mas houve outros jogos em que o Benfica não foi afirmativo o suficiente para empurrar a época para um final mais feliz”. 

"O grande volte-face deste campeonato foi a saída de João Pereira e a entrada de Rui Borges”. 

“Rui Borges chegou e conseguiu voltar a trazer alguma aura positiva, um espírito que parecia perdido. O Sporting estava a cair num poço sem fundo”. 

“Não houve capacidade da parte do Benfica para segurar alturas em que as coisas pareciam bem encaminhadas. Vem de uma vitória apoteótica no Dragão e empata com o Arouca”. 

“O campeão foi justo, o Sporting foi quem teve mais problemas para gerir e menos investimento, mesmo que vença o ‘menos mau’”. 

“Foi muito penoso acompanhar o campeonato deste ano, foi uma época horrível ao nível do espetáculo e da qualidade das equipas que lutaram pelo título”. 

“Rui Borges teve a humildade de reconhecer que às vezes os treinadores têm de se adaptar às caraterísticas dos jogadores. O mesmo não aconteceu com Anselmi”. 

“O FC Porto ficou arredado desde cedo da luta pelo título e o momento-chave foi a derrota na Choupana”. 

“O jogo em que o Sporting ganha 3-0 na Amadora foi um dos resultados mais mentirosos da época”. 

“Uma das grandes curiosidades da próxima época é se o Sporting irá alavancar as ideias de Rui Borges ou manter a estrutura”. 

“Quase tão grande como o desafio de ganhar o campeonato e a Taça é preparar a época sem Rúben Amorim e Hugo Viana”. 

João H. Vieira