ENTREVISTA, PARTE III >> Miguel Coelho, treinador do voleibol feminino do FC Porto, fala de diversos temas, indo de Fernando Sá ao desejo de ser selecionador
"Não sou filho do clube como o Fernando Sá"
“Não sou um filho do clube, como é, por exemplo, o Fernando Sá. Mas é inevitável criarmos um vínculo com um trabalho que tem tantas emoções associadas”, respondeu Miguel Coelho sobre o FC Porto. “Partilhar destas alegrias e tristezas no Arena com as outras modalidades faz com que esse vínculo seja cada vez mais forte. Claro que o FC Porto me diz cada vez mais”.
"Revejo-me na ideia da invencibilidade"
Se não é filho do FC Porto, é filho da cidade. “Tem um peso grande o FC Porto respeitar a história da cidade e, da cidade, eu posso dizer que sou filho. Sempre houve uma ligação muito forte entre a cidade do Porto e o FC Porto. E eu sempre gostei muito da história de ambos e, também por isso, gosto e respeito a história do clube. Revejo-me nesta ideia de invencibilidade e de sermos a cidade invicta e disso estar associado ao clube”, disse.
Dos melhores projetos de vólei do mundo
Em 2024/25 as azuis e brancas jogaram a Liga dos Campeões. O técnico quer repetir e experiência. “Sabemos que vamos jogar uma prova europeia. Cada equipa do FC Porto tem como meta jogar a melhor prova. Portanto, se nós pudermos jogar a mais alta, vamos jogar. O FC Porto pode ter um dos melhores projetos de voleibol do mundo, mas não depende só de nós. A Liga precisa ser mais competitiva”, justificou.
Gostava de ser selecionador
“Está e sempre esteve nos meus planos ser selecionador, mas quero deixar bem claro que não estou a dizer que quero o trabalho do Hugo [Silva]. Não é isso que estou a dizer, que fique mesmo claro”, atirou Miguel Coelho. “Está nos meus planos próximos e o clube sabe, fazer a temporada de clube e depois a de seleção”, explicou. “Já tivemos propostas, mas achamos que o projeto do FC Porto ainda necessita de muita atenção”, referiu.