Lema da candidatura é "por um FC Porto maior, unido, insubmisso e eclético"
Tal como sucedeu em 2020, haverá quatro listas candidatas ao Conselho Superior do FC Porto. Além das três que cada um dos candidatos presidenciais terá de apresentar até 17 de abril, haverá uma lista independente, liderada por Miguel Brás da Cunha, que também vai a votos, apurou O JOGO.
Para o Conselho Superior do FC Porto, os estatutos permitem que sejam apresentadas listas autónomas, sendo os eleitos apurados segundo o método de Hondt (um modelo matemático utilizado para converter votos em mandatos com vista à composição de órgãos de natureza colegial).
Em 2020, a lista D elegeu três elementos para o Conselho Superior: Miguel Brás da Cunha, Luís Folhadela Rebelo e Avelino Oliveira. Este último, porém, não vai integrar a lista por ser presidente da Ordem dos Arquitectos.
Em declarações a O JOGO, Miguel Brás da Cunha explicou as razões para avançar de novo. "O que esteve na base da decisão de avançarmos novamente com uma lista autónoma e independente para as eleições do Conselho Superior foi, por um lado, a consciência de termos tido um trabalho que foi relevante, desde logo para o próprio papel do Conselho Superior; e, depois, porque existe um conjunto de valores com os quais nós nos identificamos e que queremos continuar a poder lutar por eles. Nomeadamente, um FC Porto de associados, algo que nunca poderá ser perdido, um FC Porto em que o ecletismo permita a todos os associados e todos os adeptos praticar, nomeadamente o desporto no clube e um FC Porto, sobretudo, insubmisso, que não se vergue perante injustiças, perante centralismos e, sobretudo, perante a corrupção no desporto. Estes são os valores que nós queremos defender e achamos que estamos em condições de, num FC Porto plural, lutarmos por um FC Porto unido para que seja maior, insubmisso e eclético", referiu.
Depois dos três elementos eleitos em 2020, Brás da Cunha não aponta um números para as próximas eleições, mas garante estar otimista. "Gostaríamos de continuar a merecer a confiança dos associados de modo a podermos, de forma plural, estar presente no Conselho Superior e fazer valer no Conselho Superior aquilo que penso ser estes valores que são valores do clube e importantes para o clube. Portanto, partimos para as eleições com o otimismo que os valores que defendemos nos transmitem".