Voleibol

Benfica não perde com Sporting há quase três anos: reviravolta e decisão na "negra"

Benfica não perde com Sporting há quase três anos (créditos: Benfica)

O Benfica, que não perde com o Sporting há quase três anos, quando perdeu a final da edição 2020/2021 da Taça de Portugal, alcançou o 17.º triunfo consecutivo em dérbis

O Benfica venceu o Sporting por 3-2, conseguindo anular uma desvantagem de dois sets e superiorizar-se na negra, na sétima jornada da Série A do campeonato nacional de voleibol.

Com esta reviravolta, o Benfica manteve a liderança na segunda fase do campeonato e prolongou o seu pleno de vitórias, somando a 10.ª vitória no mesmo número de jornadas realizadas. Ampliou também a distância para o Sporting, que é o mais direto perseguidor, com 26 pontos, a dois dos encarnados,

O Benfica, que não perde com o Sporting há quase três anos, quando perdeu a final da edição 2020/2021 da Taça de Portugal, alcançou o 17.º triunfo consecutivo em dérbis frente aos 'verde e brancos', que, por sua vez, sofreram apenas a segunda derrota da temporada, sendo que a primeira havia também tido lugar frente ao Benfica, em novembro, em partida da nona jornada da primeira fase.

Com a liderança em jogo, cada parcial foi disputado de forma equilibrada, apesar de o Sporting ter ficado perto de uma vitória por 3-0, em função de ter vencido os dois primeiros parciais e ter chegado ao desempate do terceiro.

Porém, o Benfica, manteve-se vivo e mostrou-se mais fresco física e mentalmente nos derradeiros três parciais, especialmente os dois últimos, sendo que o primeiro set foi pautado pelo equilíbrio só resolvido no desempate, em que Martin Licek solucionou para os 'leões', com um bloco certeiro para o 29-27.

Face ao desaire no set inicial, as águias entraram fortes para o segundo parcial, com uma vantagem de 3-1, mas depressa foram absorvidas pela maior eficácia do Sporting, que transformou essa desvantagem num 9-5 a seu favor. O Benfica ainda chegou aos 14-14, mas o Sporting recuperou o ascendente e fechou em 25-18.

Sem margem para errar, sob pena de se verem derrotados em casa pelo grande rival pela margem máxima, os ‘encarnados’ entraram fortes no terceiro set, mas o Sporting nunca desarmou no sentido de vencer desde logo o encontro.

O espetáculo saiu beneficiado, com uma disputa ponto a ponto que teve a duração de 32 minutos, num parcial no qual as 'águias' conseguiriam, com mérito, vencer num emotivo desempate (28-26), através de ataque potente do experiente Hugo Gaspar, que levou a partida para quarto set.

Hugo Gaspar entrou galvanizado para o quarto parcial, à imagem do próprio Benfica, que parecia estar predominante a partir do momento em que se adiantou para 8-5, mas depressa a partida reeditou a igualdade de forças que se registou ao longo de todo o encontro até ao período final do set, no qual o ator Luz voltou a prevalecer e as águias voltaram a vingar, desta feita por 25-23.

Graças aos ataques fulminantes de Gaspar, mas também de André Aleixo, os comandados de Marcel Matz conseguiram anular a desvantagem de dois parciais e obrigar à negra.

No quinto e último set repetiram-se os intervenientes, aos quais se juntaram os contributos de Pablo Machado e Lucas França, que prevaleceram atleticamente sobre os seus adversários, e o Benfica apresentou uma eficácia de serviço bastante substancial em comparação com o adversário, para chegar a diferenças de 6-2 e 10-3, que encaminharam até ao triunfo benfiquista por 15-8, o que permitiu a reviravolta na partida e o triunfo por 3-2.

Jogo realizado no Pavilhão n.º 2 do Estádio da Luz, em Lisboa.

Benfica-Sporting, 3-2.

Parciais: 27-29 (35 minutos), 22-25 (28), 28-26 (32), 25-23 (33) e 15-8 (16).

Sob a arbitragem de Ricardo Ferreira e Rui Reis, as equipas alinharam:

- Benfica: Pablo Machado, Pearson Eshenko, Felipe Banderó, Lucas França, Tiago Violas e André Aleixo. Jogaram ainda, Ivo Casas (líbero 1), Hugo Gaspar, Nuno Marques e Luís Silva.

Treinador: Marcel Matz.

- Sporting: Martin Licek, Tiago Pereira, Wagner Silva, Lucas van Berkel, Tiago Barth e Armando Velásquez. Jogaram ainda, Gil Pereira (líbero 1), Gonçalo Sousa (líbero 2), Leonel Lanção, Vinícius Lersch, Kevin Kobrine, Jan Galabov e Chema Carrasco.

Treinador: João Coelho.

Lusa