Declarações de Rúben Neves em entrevista ao programa "Futebol Arte", conduzido por Luís Freitas Lobo na Sport TV
Quando vai do FC Porto para o Wolverhampton, tem de se habituar a um estilo de jogo diferente, com menos bola: “Eu quando chego ao Championship tenho sorte, porque é verdade que é extremamente físico e competitivo, mas tive a sorte de ter um treinador português que trabalhou comigo. Nuno [Espírito Santo] sabia o que queria fazer e fomos campeões um bocado por isso, porque ele chegou à segunda divisão inglesa e adaptou-se à fisicalidade, mas adaptou com algo que não era hábito: jogar melhor do que os outros e a sair a jogar de trás, sem pressa para atacar. Isso não era habitual em Inglaterra e muito menos no Championship. Marcámos a diferença e fomos campeões por causa disso”.
Nunca foi campeão no FC Porto, pensa em voltar? “Sem dúvida, em todas as entrevistas que faço digo isso. Quero voltar para jogar e ser competitivo, tenho 28 anos e sinto-me bem. Esse é um objetivo de carreira, sem dúvida, nunca fui campeão e com uma família de 60 pessoas portistas, é algo que lhes quero dar e vivenciar. Eu ia para os Aliados festejar títulos do FC Porto e quero estar do outro lado, a ver a minha família a festejar”.
Médios deverão ser decisivos no Mundial’2026: “Isso para nós enquanto seleção é muito bom, porque temos os melhores do Mundo. Se se decidir no meio-campo, temos muitas opções de ganhá-lo. Vitinha, João Neves, Palhinha, Bruno Fernandes, Bernardo Silva.... São jogadores que neste momento temos a felicidade de contar com os melhores médios do Mundo”.