Braga

Eficácia está à vista: extremos letais do Braga no topo da Europa

Ricardo Horta e Álvaro Djaló brilham com golos e assistências no conjunto arsenalista Gonçalo Delgado/Global Imagens

Bruma, Ricardo Horta e Álvaro Djaló somam dez golos num total de sete jogos e representam dois terços da produção atacante da equipa

Os extremos do Braga têm sido letais neste início de época, tanto no campeonato como na Liga dos Campeões. Nos sete jogos já realizados, quatro deles na caminhada rumo à fase de grupos da maior prova de clubes organizada pela UEFA, Bruma, Ricardo Horta e Álvaro Djaló somam, entre os três, dez golos marcados num total de sete partidas, o que representa quase dois terços da produção atacante dos arsenalistas (62,5%) em 2023/24.

Analisadas as equipas dos principais campeonatos europeus, as denominadas Big-5, às quais se juntam os emblemas dos países que estão imediatamente abaixo no ranking de clubes da UEFA, concretamente os Países Baixos e Portugal, constata-se que nenhuma equipa tem um lote de extremos tão letais como os do Braga neste arranque de temporada. Bruma e Álvaro Djalo, ambos com quatro golos, e o capitão Ricardo Horta, com dois, desequilibram a balança a favor dos Guerreiros do Minho.

O Benfica e os alemães do Leipzig são as equipas que mais se aproximam do conjunto treinado por Artur Jorge, mas, mesmo assim, a uma distância considerável, com sete golos dos extremos. No plano individual, o espanhol Dani Olmo, companheiro do português Fábio Carvalho, é o ala com mais golos neste início de temporada, somando cinco em quatro jogos, três deles na vitória na Supertaça da Alemanha, contra o Bayern Munique (3-0).

Ainda no plano individual, mas cingindo aos extremos do Braga, Álvaro Djaló é aquele que tem a melhor taxa de aproveitamento. O espanhol soma os mesmos sete jogos de Ricardo Horta (578 minutos) e Bruma (531'), mas tem muito menos tempo de utilização, contabilizando 297 minutos em todas as competições. O espanhol esteve em evidência na última jornada do campeonato ao apontar um grande golo na conversão de um livre direto e que resultou no empate (1-1) contra o Sporting, naquele que foi o exemplo mais recente da produção ofensiva dos extremos bracarenses.

Francisco Sebe