Andrés Escobar foi um dos grandes visados da derrota com os norte-americanos (1-2), no Mundial'1994, devido a ter cometido um autogolo aos 35 minutos. No entanto, nada fazia prever o horror que ocorreu dez dias depois desse jogo...
Ao contrário do que o seu apelido poderá dar a entender, Andrés Escobar não é da família de Pablo Escobar, infame narcoterrorista e antigo líder do cartel de Medellín. No entanto, ambos são figuras indissociáveis da Colômbia, ainda que por motivos em nada comparáveis.
O antigo internacional colombiano, apelidado de "Cavaleiro do Futebol", representou o seu país nos Campeonatos do Mundo de 1990 e 1994. No segundo, acolhido pelos Estados Unidos, a Colômbia deixou muito a desejar, não passando da fase de grupos, após derrotas com os anfitriões e com a Roménia, duas formações teoricamente mais fracas.
Utilizado em todas as partidas dessa fase de grupos, o central acabou por ser um dos grandes visados da derrota com os norte-americanos (1-2), devido a ter cometido um autogolo aos 35 minutos. No entanto, nada fazia prever o horror que ocorreu dez dias depois desse jogo...
Após uma noite de copos com os amigos, Escobar encontrava-se num parque de estacionamento de uma discoteca colombiana, sendo confrontado por três indivíduos. Depois de uma discussão, o jogador, então com 27 anos, foi baleado seis vezes e, apesar de ainda ter sido levado de emergência para o hospital, não resistiu aos ferimentos.
Existem várias teorias à volta do motivo do homicídio, com a mais popular a ser que o crime foi uma vingança pelo autogolo, que terá arruinado uma aposta de Juan Santiago Gallón Henao, presumível narcotraficante cujo motorista admitiu ter sido o responsável pela morte de Escobar.