Liga dos Campeões

"Juventus, Benfica e Maccabi Haifa? Parecia fácil. Mas não foi"

Christophe Galtier, treinador do PSG AFP

Declarações de Christophe Galtier, treinador do PSG, em entrevista ao jornal Marca

Em 22 jogos, ainda não perdeu com o PSG: "Quando és treinador do PSG, tens de ter essa ambição, mas sempre com humildade. Quando estás num nível tão elevado, existe essa obrigação dos resultados. Eu percebi rapidamente o potencial do grupo e a determinação dos jogadores para fazerem uma grande temporada".

Prestação na fase de grupos da Liga dos Campeões (ficou em segundo lugar, com os mesmos 14 pontos do Benfica): "O plantel que tenho à minha disposição tem um carácter muito ofensivo e a minha reflexão é a seguinte: temos de marcar golos. O PSG é uma montra internacional, com jogadores de classe mundial e a primeira reflexão que tive quando cheguei foi a de criar um ambiente onde o jogador sinta que pode marcar golos. Sofremos demasiados golos na Champions e é evidente que há uma diferença entre a Liga dos Campeões e o nosso campeonato".

Apesar de favorito, o PSG ficou atrás do Benfica: "Quando foi o sorteio da fase de grupos eu tinha acabado de chegar e olhei para o historial da equipa na competição nos últimos anos. Evidentemente que há muitos anos que o PSG passa a fase de grupos. O meu objetivo era fazer isso, pelo menos, tão bem como os meus antecessores. Isso tornou-se uma obsessão. Juventus, Benfica e [Maccabi] Haifa. Parecia fácil. Mas não foi. Nada é fácil na Champions. Além disso, nas análises, ninguém teve em conta a dificuldade do calendário desta temporada. É a primeira vez na história do futebol com m calendário tão compacto e difícil. Praticamente todas as semanas havia Champions. Acho que foi por isso que algumas equipas que normalmente passam a fase de grupos e desta vez não o conseguiram. Jogámos em três meses e meio o que normalmente jogamos em quatro ou cinco meses".

O PSG não foi o único "tubarão" a ser surpreendido na fase de grupos da Champions: "A Juventus, Atlético e Barcelona costumam classificar-se. Isto mostra que o futebol não é uma ciência exata. Felizmente para o espetáculo acontecem este tipo de coisas, pelo suspense e pelos adeptos".

Redação