Imprensa internacional rendida ao talento e ao recorde do portista. Ingleses insistem que o Manchester United o segue
O dicionário é por estes dias o melhor amigo do jornalista para classificar o momento de Diogo Costa, protagonista de uma exibição com o Brugge adjetivada de (quase) todas as formas possíveis pela Imprensa internacional.
Os feitos heroicos do guarda-redes do FC Porto, que defendeu duas grandes penalidades, mesmo que para a estatística tenha contado apenas uma, correu todo o planeta, chegando até a países sem grande expressão futebolística.
Quem não viu o jogo ficou a saber que o internacional português foi fundamental na goleada e no apuramento dos dragões para os oitavos de final da Liga dos Campeões, além de ter fixado um recorde de grandes penalidades defendidas (três) numa edição da competição.
"Mago", "herói" e "anjo da guarda" foram algumas das expressões utilizadas para o descrever, depois de um momento de inspiração que no Brasil foi rotulado de "absurdo", em França como mais um "sinal de talento puro" e que em Espanha foi visto como o prolongamento do "estado de graça" em que vive desde o duplo confronto com o Bayer, no qual também travou dois castigos máximos: um no Dragão e outro em Leverkusen.
Refira-se, contudo, que a melhor marca portista pertence a Armando, que em 1970 travou quatro seguidos... no mesmo jogo, num torneio particular em Caracas.
Seja como for, o fenómeno de Diogo Costa varreu a Europa, chegou aos Estados Unidos e ao Irão, também à boleia de Taremi, e até à Indonésia. Foi em Inglaterra, no entanto, que voltaram a dar eco ao alegado interesse do Manchester United no jogador portista.
Por terras de Sua Majestade Carlos III noticia-se que os red devils ainda não estão totalmente convencidos de que a renovação De Gea é a melhor solução para o futuro, por não encaixar no estilo de jogo preferido de Erik ten Hag, e o "The Athletic" garante que estão a acompanhar atentamente a evolução do 99 dos dragões e de Unai Simón (At. Bilbau).
Como O JOGO noticiou há uma semana, porém, o FC Porto não tem qualquer intenção de vender Diogo Costa. O plano, aliás, passa por renovar-lhe o contrato, aumentando o valor da cláusula de rescisão, que já é de 60 milhões de euros.
Resta saber se a reputação que entretanto o guardião de 23 anos está a construir não leva alguém a chegar-se à frente...