Piloto espanhol faz primeira prova da época em Portugal, onde já chegou ao pódio em cinco ocasiões, a última em 2021
O lote de experiência na 55.ª edição do Rali de Portugal não se resume às presenças de Sébastien Loeb (Ford Puma) e Sébastien Ogier (Toyota Yaris). À dupla francesa, a correr em part-time, junta-se Dani Sordo (Hyundai i20), que vai fazer a primeira prova da temporada, por troca com Oliver Solberg, e estrear-se com o novo Rally1, logo em piso de terra.
"Adoro Portugal. Estou muito feliz. Há muitos fãs que viajam de minha casa, Espanha, e o público é sempre fantástico. Estou animado por conduzir este carro na gravilha pela primeira vez", partilhou o espanhol, que soma cinco pódios na prova lusa (quatro terceiros lugares em 2007, 2009, 2010 e 2017 e um segundo no ano passado), desejando "ter um bom ritmo e uma adaptação rápida a este novo desafio".
Com 177 ralis no Mundial WRC no currículo, Sordo, de 39 anos e natural de Torrelavega (norte de Espanha), adverte que "não será fácil, pois os outros pilotos já fizeram três ralis", mas, para Andrea Adamo, o regresso acontece na altura perfeita, chamando o espanhol de "Mister Fiabilidade", à publicação "Dirtfish". "Quando eu estava lá, pensava que o Dani merecia fazer os ralis mais duros. Sardenha, Safari, aquele tipo de ralis em que a experiência ajudaria a levar o carro até ao fim", explicou o antigo chefe de equipa da Hyundai, que deixou o cargo no final de 2021 por razões pessoais, sendo rendido pelo coreano Scott Noh.
O italiano contou que sempre planeava ter Sordo em Portugal "onde ele pode começar mais atrás e tirar vantagem da sua posição na estrada". "Não esqueçamos que, há dois anos, ganhou na Sardenha com uma estratégia assim", concluiu, sugerindo que o seu antigo pupilo pode ser um dos candidatos à vitória.