Por conta das sanções aplicadas pelo governo britânico, foi emitida uma licença especial que permite ao Chelsea gastar apenas 500 mil libras (595 mil euros) para organizar jogos em casa e 20 mil libras (23,8 mil euros) para as partidas fora.
Consequência das sanções aplicadas pelo Reino Unido a Roman Abramovich, o Chelsea não pode ultrapassar os 23,8 mil euros de custo na deslocação ao Lille, na segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões (blues venceram o primeiro jogo, em Londres, por 2-0).
Tendo em conta os gastos habituais que um encontro deste tipo acarreta, os londrinos encontram-se numa situação complicada, ainda que a curta distância até Lille, com passagem no Eurotúnel e não chegando aos 300 quilómetros, seja um dado a favor dos ingleses, que não deverão ter de gastar demasiado na viagem.
Caso carimbe a passagem aos quartos de final da prova milionária, o Chelsea poderá ver-se obrigado a deslocar até Munique, para enfrentar o Bayern, ou até Madrid, para defrontar o Real, cenários que poderão obrigar os blues a adotarem planos mais económicas, como por exemplo... voos low-cost.
No que toca às competições domésticas, o Chelsea já tem a situação resolvida, uma vez que o campeão europeu já reservou e pagou as despesas relativas à deslocação com semanas de antecedência, apresentando-se as eventuais viagens europeias como a verdadeira dor de cabeça que atualmente assola os dirigentes do clube.