Motores

Max Verstappen e o GP da Rússia: "Quando um país está em guerra..."

Max Verstappen EPA

Atual campeão do Mundo junta-se a Sebastian Vettel

Max Verstappen, atual campeão do Mundo de Fórmula 1, não se vê a participar no Grande Prémio da Rússia, marcado para setembro, na sequência na invasão russa sobre a Ucrânia: "Quando um país está em guerra, a coisa certa a fazer é não correr lá", afirmou o piloto holandês.

"Mas, não é o que eu penso que conta, é o que o paddock como um todo decidirá", disse ainda o campeão mundial.

Recorde-se que, Sebastian Vettel (Aston Martin) afirmou que não vai disputar o Grande Prémio da Rússia de Fórmula 1, em Sochi, em setembro, na sequência da ofensiva militar russa na Ucrânia.

"Fiquei chocado com as notícias de hoje, ao despertar. Penso que é horrível assistir ao que está a acontecer. Obviamente, olho para o calendário e nós temos uma corrida prevista para a Rússia [a 17.ª das 23 etapas do Mundial, em Sochi]", disse Vettel, à margem dos testes de pré-temporada, em Barcelona.

O alemão, de 34 anos, é um dos líderes da Associação de Pilotos de Grandes Prémios, mas admite que o assunto ainda não foi debatido na estrutura.

"Tenho a certeza que vamos falar sobre isso. Mas, pessoalmente, estou chocado e triste por ver o que se está a passar. Veremos o que vai acontecer, mas penso que a minha decisão já está tomada", vincou Vettel.

A Fórmula 1 divulgou um comunicado em que assegurava estar "a observar de perto os rápidos desenvolvimentos" da tensão entre Rússia e Ucrânia, sem, no entanto, fazer qualquer comentário sobre a realização da corrida em Sochi.

"A minha opinião é que não devo ir, não vou. Acho errado correr no país. Sinto muito pelas pessoas inocentes que estão a perder as suas vidas, que estão a ser mortas, [por] razões estúpidas e por uma liderança estranha e louca", acrescentou o piloto alemão.

Redação com Lusa