Devido a lesão, Rúben Vinagre ficou fora de nove partidas do Sporting. Perdeu a oportunidade de readquirir confiança nas Taças e até de jogar em Amesterdão.
Rúben Vinagre foi novidade no treino do Sporting de ontem, segunda-feira. O ala contraiu uma lesão no tornozelo esquerdo a meio do mês de novembro, antes de os leões receberem o Varzim para a Taça de Portugal. Na altura, considerou-se que o problema teria uma resolução rápida, um pouco como aconteceu com Gonçalo Inácio ou Porro, porém a lesão afigurou-se mais complicada de debelar e, ao que O JOGO apurou, o cenário de o canhoto voltar à competição a meio de janeiro foi antecipado pelo departamento médico.
Contudo, a recuperação acelerou na pausa natalícia e, inesperadamente, Vinagre até pode ser opção para a receção ao Portimonense, quarta-feira.
Rúben Amorim revelara, em conferência de imprensa, que o defesa deveria regressar antes de Jovane (não antes do final de janeiro), extremo cabo-verdiano sofreu uma lesão no ligamento colateral do joelho esquerdo, escapando por pouco à cirurgia.
Ainda assim, Rúben Vinagre enfrentou uma longa paragem, que lhe travou a possibilidade de readquirir níveis de confiança, uma questão psicológica que Amorim também frisou. Não jogou com o Paços de Ferreira a 7 de novembro e falhou os nove encontros seguintes, sendo que poderia ter somado minutos importantes em dois jogos da Taça de Portugal, num da Taça da Liga e até em Amesterdão, já que o apuramento na Champions estava decidido. Com dez jogos e duas assistências, o canhoto de 22 anos procura recuperar a titularidade, que teve até final de setembro, para que o Sporting ative a cláusula de compra obrigatória mediante jogos realizados: o campeão pagaria 10 M€ ao Wolverhampton.